sábado, 16 de agosto de 2008
Brinde ao Tempo
Não é que eu seja assim, muito simples. E não é que você seja assim, muito complicado. Mas jamais deixamos de sê-lo. Embora nosso inimigo quando juntos, o tilintar do relógio contabiliza há quanto tempo o tempo passou a ser nosso. O nosso tempo. Às vezes desencadeamos a falar do passado, a estabelecer laços com a nossa história para que o futuro seja mais forte. E essa história, escrita na areia de uma praia, nem o mar pode apagar.
Talvez os dias e os anos sejam para que a certeza de que os nossos planos se realizem chegue de forma lenta e prazerosa. Mas o tempo nunca pára, a certeza nunca chega e eu vou vivendo com você os dias mais felizes, cheios, completos. Enquanto isso eu esqueço que o tempo é o tempo e trato ele como uma conseqüência. Nossa vida como conseqüência do nosso tempo e o nosso tempo nunca acaba, porque você me ensinou que segundos podem ser infinitos, e serão.
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