domingo, 25 de novembro de 2007
Amar a nossa falta mesma de amor
Era ainda sensível demais para saber que a vida prega peças dramáticas. Era a personagem daquela composição teatral que, pela forma e índole, era colocada entre a tragédia e a comédia, quando não participava de ambas.Era a mocinha que chorava por ter perdido um amor e, mesmo assim, alimentava a memória do egocentrismo, com as más lembranças do término. Ela desejava dominá-lo.O coração elimina as lembranças ruins, dando espaço as boas e, que graças a essa regeneração conseguimos seguir em frente e suportar o peso do passado.Ela lia o recado na geladeira: "Não tente tirar a lua do fundo do mar."Entre lágrimas uma gargalhada. Segura o choro e grita:- Cretino! Sempre com milhões de piadas.Mas um suspiro forte e uma nova frase:- Eu me prometo a você!Ela estava só em sua casa.
Nenhum lugar do mundo te acolhe tanto quanto eu
Se a casa está vazia eu deixo você morar plenamente na minha mente. Como se todo momento de silêncio e repouso fosse somente o habitat de recordações suas. Em momentos de atividades, você se faz presente nos detalhes, nas coincidências e em muitos fragmentos.
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